Fatos e razão

Quando o GFPA tinha Roger em seu comando, todos diziam – e era verdade – que era uma máquina que precisava de 2 ajustes: Corrigir bola aérea e um lateral Direito. Cai Roger, chega Renato com um lateral direito e bota o zagueiro que corrige a bola aérea. Daí por diante a história vc já sabe. Isso é o fato – e não dá para brigar com ele.

Depois disso, todas as indicações de Renato – TODAS – nenhuma deu certo. Fato que não pode ser desprezado pq aí esta! Um recorte a ser feito para destaque é que nunca Renato montou um grupo e ganhou algo. Sempre foi o cara do “upa upa”. Foi mais mérito da direção do que propriamente do técnico.

É difícil separar o ídolo jogador e o ídolo técnico dentro do campo da emoção, mas só assim não há quedas no campo da insanidade.

Renato ganhou – e estava ali para isso – tendo controle de um vestiário ( e isso é um mérito ímpar dele ) jogando no modelo do Roger. Quando tentou o diferente, logo voltou ao modelo do Roger. Quando este modelo se exauri, muito face das peças, Renato não sabe como mexer para mudar isso. E não sabe por que sim é limitado.

Não podemos – sob pena da insanidade ficar destacada – misturar destaques individuais com organização coletiva que faça mudança. Era isso que se tinha na figura de Everton “cebolinha”. Um cara muito acima da média, que tinha ferramentas. Para “grenalizar”, antes que alguém o faça, o Internacional de Tite era assim também, mas tinha o Nilmar.

Não acho que Renato tenha que sair e que é Renato – ao contrário do que fala – procurou se atualizar, estudou. Isso é fato. Quando diz que não faz é bravata para os microfones. O que deve ser feito é ajuste ao modelo que deu certo e a Direção afirmar que as peças de reposição devam ser de sua indicação e responsabilidade, e não entregar isso ao Renato.

A torcida do GFPA tem que entender a culpa não é só dos outros, é do seu técnico também! Não lutar contra os fatos, mas se associar a razão.

O que nos motiva? Não ser omisso quando se precisa!

Bem, a pouco havia comentado a necessidade de sair da zona de conforto. Zona esta que ficamos para repensar nossas ações. Não cabe repetir os motivos.

Não vejo – ou não via – que as grandes transformações viriam do que esta posto ai.

De um lado, Marchezan – e sua trupe – destruiu a dignidade da cidade. Pisou e humilhou todos, sobre tudo os mais carentes. A Prefeitura se tornou um birô de defesa e chances aos que nos exploram. Vide as empresas de ônibus. Quando tu espera que o Prefeito cuide e lute pelos interesses dos cidadão, ele se importou com os ganhos das empresas. E não teve vergonha disso, o que mostra com quem ele sempre esteve. As oportunidades de emprego, de negócios sumiram e deram lugar a uma cidade miserável. Em época de pandemia, nem ao menos lutar para garantir que os profissionais de saúde permaneçam fazendo seu brilhante trabalho, o “Kito” resolveu dispensá-los e desassistiu o cidadão. Trata-se de um sádico!

De outro lado, na Câmara de Vereadores, a bancada de Oposição pouco fez. Não foi criativa, ficou no mais do mesmo e não garantiu nada para a cidade que não fosse causado pelas brigas do Prefake com sua própria base. Ou seja, foi lhe oportunizado graças a má sorte do outro lado. E não é pessoal, pelo contrario. São magníficos os que lá estão, mas é como se não tivesse “dado liga”. Talvez a força do momento foi o principal inimigo, a falta da razão.

Escrito isso, conto que fui provocado pela necessidade urgente da coisa nova. Sai da minha zona de conforto e reflexão por que me foi apresentado uma opção experiente mas nova, para a Câmara em 2021. E diferente de outas vezes, em que só falo de minha impressão sobre as coisas, te chamo a fazer o mesmo.

Não podemos todos nós ser omissos. É nossa responsabilidade ter este mínimo envolvimento neste momento e saber o que queremos para a cidade não só para o próximo ano, mas as próximas gerações. Se não fizermos nada agora, se não optar por mudar o que esta posto estaremos assinando a condenação do futuro da cidade.

O futuro não importa o que se faça, ele vai chegar. Nos cabe saber como e com o que ele vai ser preparado. Se continuarmos assim, o futuro tende a não ser nada agradável (baseado pelo presente). Se mudar, não só dos filhos, mas de muita gente pode ser melhor.

Como você vai se portar?

Sair da zona de conforto e as eleições desde ano

Quando por motivos sem explicações nos sentimos derrotados, é comum que façamos um recolhimento para repensar em uma série de coisas que nos rodeiam e até determinam nossas escolhas do dia a dia. Seja de ordem pessoal ou profissional.

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Não há algum tempo, comentei – em uma eventual publicação devido ao afastamento – que o retrato da sociedade – e seus representantes – se personificaram no que há de pior de onde chegamos como sociedade organizada. Não saberia dizer se há diferença entre o picareta, o fascista e o “ator”.

Sim, temos o Ator no meio disso. Me recordo que era o ano de 2000 e em uma janta de apresentação de um hoje Vereador de Porto Alegre, estava presente uma então candidata a Deputada Federal. Durante a fala dela, eu ia narrando para uma pessoa que estava ao meu lado exatamente como ia ser os movimentos, suas entonações de voz e o “hors concours” foi quando disse: “Agora elX se emociona e chora”. Um roteiro padrão – e desprezível.

Se monta um personagem para poder convencer as pessoas não para atender as necessidades mais simples e diretas delas, MAS para chegar a uma posição de destaque que serve só para justificar suas necessidades de promoção pessoal. Tanto que é raríssimo ver pessoas que desprendem desse tipo de necessidades, que abrem mão.

São coisas que acontecem e isso vai, como dizem, “roendo a corda”. Faz com que as pessoas se cansem do ambiente politico. As divisões começam quando tu aceita isso – e se torna um grandíssimo idiota e tapado – OU resolve tomar as rédias do teu pensamento, confronta e propõe a discussão verdadeira e te conforma com o isolamento. Eu, não me conformei com o isolamento. Também não fiquei pelos cantos reclamando e fofocando como um rato pestilento. EU o assumi porque a razão dele me dava orgulho de chegar em casa e olhar para meus familiares com o sentimento de que não me vendi tão pouco me entreguei em troca de uma foto ou algo semelhante.

Isso, acumulado, gera uma zona de conforto. Mas é preciso sair dela. E no momento é muito, mas muito propicio. O gostoso, divertido mas importantíssimo e indispensável processo eleitoral.

Então, borá arregaçar as mangas por a razão é importante!

Ajustando as contas

Faz tempo que não apareço aqui, fazendo postagens. Na verdade o Facebook tem me deixado triste toda vez que eu acesso. Uma tristeza só igual a saudade do convívio diário com todos os amigos aqui.

Somado ao momento do ano, fundamentalmente o endurecimento do isolamento, mais acontecimentos gerais, profissionais é uma tristeza tão grande que tem sido um esforço Hercúleo todos os dias para superar.

Nem consegui agradecer as felicitações pelo meu aniversário, que se passou no dia 11 do mês passado. Felicitações estas que foram muito importantes, uma faísca de felicidade pois como disse certa vez, fui amaldiçoado com a coisa da boa memória, então a cada um que lia, me recordava de passagens de como conhecido, algum bate papo ou coisa do gênero.

Me recordei, quando trabalhava na Atento Brasil, fiz uma jogada de mestre para ir trabalhar na madrugada, no segundo dia recebi um e-mail de uma colega do turno da tarde – de onde eu vinha – se preocupando com essa mudança pois segundo suas palavras “…uma pessoa tão intensa, confinado a solidão.” Achei legal a mensagem, preocupação que só vi isso meses depois. Agora a sensação é a mesma.

Sei lá, o que faz as pessoas acharem que tudo um super dimensionamento. Me pego pensando: Se eu pego (e nada sinto, pois no “meu passado de atleta”…) e passo para alguém que possa vir no máximo falecer. Então nem é por mim, é com os outros, uma preocupação com o próximo. Evidente que tu não pode esperar dos demais a mesma preocupação que tens.

Procurei de certa forma, escondido, evitar esses assuntos para que pudesse talvez ir indo cada dia de uma vez. E fui procurar essa guarida nos esportes, que tanto gosto. Hoje, com muita tristeza, a morte de alguém que não conhecia, mas que assistia e digo: Me sentia a vontade, como participante de um programa tamanho o carisma da pessoa. Soma-se isso os relatos dos que com ele trabalhavam, me pego perguntando: O que mais falta ocorrer para que cada vida perdida nisso tudo, seja valorizada? O que falta para que as pessoas entendam que as escolhas de Outubro sempre implicam em condições de vida – ou sobrevida – durante alguns 4 anos?

Somos todos pessoas cheio de defeitos. A diferença é que enquanto muitos erram na busca do acerto, existe uma parcela ai, que erra, sabe que erra e chama isso de opinião e pede respeito.
Façam o favor! Favor a si mesmo …

Ferradura Vermelha!

Já há algum tempo, estava planejando uma viajem de passeio com a família, para o mês de Dezembro em São Paulo.

Nutri uma expectativa para conhecer a Sede Nacional do PT em São Paulo que fica na R. Silveira Martins, 132, bairro da Sé. E nem é para tanto. Tinha vontade tirar uma foto na frente, entrar, ver, tomar uma água e ir embora. Nada demais.

Logo eu, Petista, com contribuições religiosamente em dia que apesar de fazer a discussão necessária não entro nessas disputas por posições.

Para não perder o “time” e dar errado, resolvi ligar. Expliquei que era de Porto Alegre e aquela coisa toda. A resposta: Não é permitido visitas. Assim, no seco. Tentei argumentar que se tratava de um local a qual as pessoas certamente gostariam de conhecer, a cidade e sede … “Mas não é um local para se conhecer.”

Diante da negativa… Achei que poderia então amenizar tentando visitar a Sede do PT de São Paulo (Capital).

Novamente: Resolvi ligar e explicar que era de Porto Alegre e aquela coisa toda. A resposta foi o máximo: “Mas o que você espera encontrar aqui?! Não é preciso visitar aqui não.” Tentei fazer um argumento com a história das estrelas das bandeiras e tal (no RS é amarela, diferente do resto do Brasil que é branca) e que talvez pudesse comprar uma lá… A resposta foi melhor e mais objetiva: “Procure na Internet. Cê deve encontrar alguém que pode querer vender.”

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ABRE parentese (
Na minha cidade, sempre fui muito, mas muito bem recebido na Sede do PT de Porto Alegre
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Passado alguns anos, retornei a São Paulo outras vezes e nunca mais tentei retornar a visitar tanto a Sede Nacional quanto a da cidade. Evidente que “quem toma choque tem medo”. Não pela negativa mas pela forma.

Imaginei, como seria se alguém, que tenha admiração pela história do partido queira fazer uma visita sem avisar? Vassouradas deverá levar.

Contatei o PT do Rio de Janeiro via internet. Atenção muito especial me fazendo sentir-me em casa.

Agora, olhando no Twitter, vejo um “digital influencer” comemorando que o convite para participar do Congresso do partido em SP. Sinceramente me pego pensando: Como é que tratamos melhor os de fora do que os de dentro? E não estou pedindo que se trate mal ninguém. Por que temos esse fascínio por puxar o saco e aparecer para outras pessoas sem se preocupar com moral, posição e ideias? Essa sim é uma ação que ocorre com muita frequência também em Porto Alegre, então não diferente de qualquer outro lugar.

Me preocupa muito pois se caminha para um lugar um tanto falso, não real e que pode nos afastar mais de nossa base mas pior que isso: A base definitivamente se afastar de nós, o que ocorre aos poucos. E esta acontecendo, mas o capricho e a vaidade não estão nos permitindo ver.

Preocupante.

Esquerdometro: Doença infantil da esquerda em geral

Esquerdometro… Nível com o qual “os caras de esquerda” “merdem” quem é mais ou menos de esquerda. Aí tem uma escala, que varia conforme um conceito estritamente pessoal – e calhorda muitas vezes – para avaliar outros companheiros.

Pode conter relatividade entre diferentes cor de pele, se estudou em escola pública ou privada, se tem carro novo e ou anda de ônibus, se é profissional bem colocado na área ou peão de fabrica. Se é colorado ou gremista, se fala certo ou com gíria, se tens Superior/PHD etc ou “com sorte tens o fundamental”.

Se acabou o conteúdo, as compreensões, os estudos, mas sobretudo, a intenção de mudar o mundo para um lugar melhor e justo.

Basta ter essa tabela que vou saber logo quem é mais esquerdopata latino americano do mundo. Sim, por que ser de esquerda até os ossos necessariamente é preciso antes de tudo gostar de tudo que seja “latino”, música, futebol argentino e Uruguaio (e dúvido muito que possamos dizer sem consulta ao Google os últimos campeões nacionais), dos poetas, dos artistas em geral. Se tu não curtir música local, do tipo popular, é um extremista direitoso dos infernos.

Precisa ser “cool”, do tipo popular, que manja de tudo e de todos. Tem que deixar claro que a experiência de vida é mais impactante do que a do outro. Se outro não tem essa “bagagem”, no mínimo o Partido Novo te representa.

Certamente tu conhece alguém que faz essa medição. Vai lá, fale com ele. No fim, você pode ter “tatooado” Adam Smith no coração e nem sabe…

PS: Quem me conhece, sabe que sou esquerda, acredito sim que uma sociedade pode ser mais justa, inclusiva … Sabem também que RESPEITO muito quem pensa diferente. Mas já passou do limite, não é possível mais tolerar que possamos estar medindo quem é mais ou menos por “réguas” tão baixa, que primeiro não contribui com a causa final e só serve de propaganda barata para quem é de muita mas muita baixa estima!

Sky Brasil: Um conluio de ladrões

Sente o drama que se vive quando é cliente da SkyBrasil

Ao verificar minha fatura verifico um lançamento de um item no valor de R$ 23,53 resolvo entrar em contato com a Central da Sky, através do número 10611

Sob o protocolo n. 201972614475769 – 03/07/2019 14:16 – a atendente Rose inicialmente bem educada. Ela pede confirmação de telefone e e-mail para manter o cadastro atualizado.

Informo que há algum erro em minha fatura, pois o item de cobrança consta como “Parcelamento Dívida Negociada 3/6” porém eu não realizei nenhuma renegociação!

Após algum tempo, a atendente me informa que não há nenhum erro, que a cobrança é relativa a um parcelamento feito e onde foi pago já 4 parcelas faltando apenas duas.

Expliquei primeiro que pelo que estava vendo, dizia “Parcelamento Dívida Negociada 3/6”, mas que era uma outra coisa. Que em nenhum momento foi realizado renegociação.

A atendente insiste dizendo que sim, que não há erros e que tem todos os registros e neles constam que foi feito a renegociação. E como foi a titular que fez foi por isso que eu não sei!

Comentei com ela, que a titular não ligaria em hipótese alguma uma vez que sou que sempre fez os contatos!

A atendente – já grosseiramente – diz que no dia 17/10/2017 foi feita a tal renegociação, do valor de R$ 141,18 em 6x de R$ 23,53

OK. Então pedi que fosse verificado os contatos da data de 17/10/2017, já que sabia que ninguém tinha efetuado a ligação.

Rose – a atendente – me diz que só tem os registros de 2018 para cá. Indaguei como pode se ela mesmo me disse que era de 2017. Sistemas diferentes, é a resposta. Digo que então, neste “sistema diferente”, tem que constar a origem da tal renegociação.

A RESPOSTA: No sistema consta que no dia 17/10/2017 foi feita a tal renegociação, do valor de R$ 141,18 em 6x de R$ 23,53

Pergunto em que canal? Ela diz que no sistema consta que no dia 17/10/2017 foi feita a tal renegociação, do valor de R$ 141,18 em 6x de R$ 23,53

Pedi que não me fosse repetido por tantas vezes a mesma informação pois já sabia, mas que se trata de um erro e que precisamos de ajuda para resolver pois estou sendo lesado/roubado pela Sky

Adivinha qual a resposta? Que no dia 17/10/2017 foi feita a tal renegociação, do valor de R$ 141,18 em 6x de R$ 23,53

Respirei, e falei que na verdade, a informação que ela não tinha, mas que deveria saber, eu estaria lhe passando: Que se tu paga a fatura na Lotérica, com atraso, com código de Assinante, e aparece um valor adicional (ex. fatura + um valor menor) é um “aceite” de renegociação. Eu imaginei que se trata-va de um valor proporcional MAS ESTAVA SENDO ENGANADO. Isso foi no contato com a Sky – após reclamar – que me foi informado. Engraçado que a Sky identifica que tu pagou um valor menor MAS não consegue identificar que tu pagou um valor maior.

Não é que Rose – a atendente – me responde dizendo que isso não ocorre e é impossível tal situação?!

Pedi para falar com Supervisor de atendimento. Me disseram – adivinha quem – que não há Supervisor de atendimento. Insisto que ali não deveria ser o fim do contato, pois meu caso não foi solucionado. Ela me retorna dizendo que o Supervisor só vai falar o que ela disse.

Primeiro: Há então uma Supervisão de atendimento
Segundo: O que ele vai falar é fruto da conversa entre eu e ele

Rose diz que não há Supervisores no momento e que só chegam as 16h e que ele só vai falar o que ela disse.
Digo que quero falar com ele mesmo assim, e como faço. A resposta já totalmente agressiva e grosseira é “que tem que deixar o número de telefone” que ele liga.
Digo então que quero agendar esse retorno dele. Ela diz que posso falar o telefone. Nesta oportunidade, digo que é o mesmo do cadastro que foi atualizado por ela no inicio da ligação. Não é que ela repete o número errado.

Após dar o número certo, me despedi agradecendo a atenção e na expectativa dos próximos capítulos…

Por fim: Informei que não fiz. Embora pudesse haver qualquer situação que mostre o contrário, em nenhum momento o operador considerou a minha insistência, ou seja, não houve empatia, item fundamental para quem trabalha com atendimento. Depois, quanto do conteúdo do sistema: Disse haver. Quando pedido, disse que era limitado e que se tratava de dois sistemas. Quando pedido a partir do que tinha, não falou nada consistente e tornou a repetir pela 6x a mesma informação. Pedi contato com supervisão: Disse que não havia. Em nenhum lugar do mundo uma área de atendimento é “auto organizado”. Sempre há um supervisor de atendimento. Se colocou como “supervisor”: Mentiu. Depois que o mesmo retornaria as 16h e me contataria: Mentiu de novo.

Isso na verdade é uma relação que a Sky estabelece com seus usuários sem imperar respeito e atenção.

O mundo é redondo e a pratica se repete!

Certa vez, quando estudante, por volta de Outubro/Novembro de 1999, fui convidado a participar de um programa de TV, canal 20 da NET, ancorado pelo então jornalista/apresentador Lasier Martins.
 
A pauta era: Na visão dos estudantes, avaliação dos 10 meses do Governo Olivio Dutra
 
Cenário tipico: Duas “bancadas”, de um lado alunos de 3 escola publica e de outra e escolas particulares
 
Não me recordo quem estava comigo da minha escola, nem exatamente por que fui. MAS me recordo da tática recorrente até hoje usada por essa gente.
 
Iniciado os debates, troca de ideias, se criou uma tensão no ar, bem dividido: Alunos de escola publica inclinados em aceitação do novo governo muito pelas politicas propostas até então – não só para educação, mas de inclusão de menos favorecidos – geração de emprego e renda, primeiro emprego e tal E de escolas particulares com o mesmo discurso de que “se deveria ensinar a pescar e não dar peixes”, Cuba, Comunismo etc. Com exceção de UMA MENINA que fazia o debate franco e claro, de resto era a mesma coisa de hoje em dia.
 
Mas, me recordo que findando o primeiro bloco, em uma resposta, um menino do Anchieta, respondeu falando que a imprensa “estaria sendo obrigada pelo novo governo a fazer o que não era correto” e mimimi.
 
A volta no segundo bloco iniciava com esse rapaz da Escola particular – que seguiu na ideia Lasier Martins de falar da importância da imprensa livre naquele momento. Ao fim daquela fala, querendo que eu falasse da imprensa, o microfone caiu comigo.
 
Não tive duvida. Respirei, tomei coragem e comentei algo que seria nesse sentido:
“- Nós vamos debater a pauta pelo qual nos reunimos aqui e então peço ao mediador que o faça desta forma e não use saídas laterais para que o tema central fique deturpado, inclinado a uma ideia de um segmento e não seja um debate limpo e equilibrado!”
 
E sai emendando os temas relativos as politicas que na minha visão eram muito, mas muito interessantes ao povo do RS e hoje fazem uma falta.
 
Mas por que deste longo preâmbulo?
 
Já faz alguns dias, fui recordado pelas memorias do Facebook, que fiz uma postagem onde pedi que o jornalista @DanielScola saísse dos estúdios da RBS algemado tamanha os “crimes” que o mesmo comete sob a pinta de “bom moço”. Uma mentira atras da outra, visão distorcida da realidade que atende de longe um pequeno interesse do RS. Sim, sei que não é de graça. É tudo no mais simples estilo “come do pão, prova do cinturão”.
 
Pois bem. Nos últimos meses, seus “crimes” tem sido cometidos também no jornal da manhã. Os ataques a carris em nada tiveram de item jornalistico mas sim opinião de quem tem interesse. Se presta de bengala de apoio para justificativa do atual governo do RS para sacrificar ainda mais a população. Tem o Macedo na Gaúcha, que faz o mesmo papel. É um cara de certa idade, cujo podemos justificar que por tradição e aquela coisa toda se sujeita a isso. Soma-se a isso a inserção do Scola todas as manhãs.
 
[OFF] Ainda vem ao microfone dizer que tem total liberdade etc etc etc. Quando viria dizer que esta sendo “orientado” a dizer o contrario????
 
Bem. Quando eclodiu as questões a cerca das conversas entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, os mesmos fazem um esforço Hérculo e comovente para primeiro desfazer do seu colega de profissão, o jornalista Glenn Greenwald. Fazem questão de falar da forma como foi obtido as conversas mas ignoram totalmente que Sérgio Moro cometeu o mesmo crime que o tal “Hacker”, e usou a Globo como foi o Intercept.
 
Segundo – e mais incrivelmente picareta ainda – é fazer a mesma coisa que Lasier Martins fez em 99 e distorcer o conteúdo, falando que é ataques a Lava a Jato e que é normal conversa entre Juiz e MP, MAS NÃO DO CRIME ABSURDO VIOLENTO cometido pelos dois, que foi de ORIENTAÇÃO DE COMO A ACUSAÇÃO DEVERIA AGIR, ou seja, produzindo peça de acusação onde a Defesa nunca teria chance de trabalho. E você, que adorou dizer que as provas estavam lá, sabe agora que não há sustentação nelas – como afirmado pelo próprio Dallagnol . Moro orientou como apresentar para imprensa, como o MP deveria fazer a apresentação. Não se tratou de uma simples conversa, nem de uma simples troca de mensagens, foram CÚMPLICES de um crime hediondo que cerceando a defesa, no minimo tornam duvidosa a condenação de Lula
 
Por isso, a ideia de #LulaLivre não é para soltar um criminoso, um líder partidário, um líder social longe disso… Soltar Lula é a forma de garantir que não “houve um grande acordo nacional, com Supremo com tudo”. É a chance de recolocar a democracia e a justiça nos trilhos. Talvez, seja a unica chance.
 

Marketing, Vida real: necessidade de Nota – A morte de dois militares resumidas a uma Nota e de Twitter

Olha pelo que eu passo… Depois dizem que sou impaciente!

Certo dia, em uma reunião de uma Associação a qual fazia parte, na necessidade de comunicar aos seus sócios, publico direto e demais envolvidos para um evento, um rapaz – responsável pelo Marketing (assim colocado) justificava raivosamente a necessidade de um investimento – que não tinha como faze-lo – para contratação de pessoal e um jornalista “figurão” para emissão de um NOTA a comunidade em geral.

Mesmo explicando que o publico é direto – não havendo muita necessidade de contornar o fato – o “cara do marketing (auto intitulado alto conhecedor)”, justificando sua pedida, afirmou que as famílias da tragédia Brumadinho ficaram muito, mas muito confortáveis após a Vale emitir nota de solidariedade as mesmas, via uma equipe sem igual de jornalistas e marketing.

Não podendo ouvir calado aquilo, comentei que se tratava de absurdo completo, pois a tragédia para aquelas famílias era muito mais que uma simples negação ou afirmação da empresa. O “cara” voltou a afirmar “com absoluta certeza” aquelas pessoas estavam se sentindo confortáveis.

Depois disso, o dirigente máximo desta associação me disse que tínhamos que ajudar o “cara do marketing” em seus cases de sucesso e tal, fazendo com que, mesmo com todo tesão do mundo eu me afastasse completamente de tal Associação…

Ontem, no cumprimento do dever, dois brigadianos – como chamamos os policiais militares no RS – morreram. Em uma zona histórica de trafico e violência, abandonado há muito pelos diversos Governos, o trabalho levou esses rapazes a morte. Eles não estariam nas ruas se não fossem preparados então qualquer discussão a cerca disso é cortina para encobrir o total abandono de “frentes liberais e progressistas” de zonas de periferia de cidades como Porto Alegre.

Mas pior de tudo, é pisar no sacrifício destes mesmos rapazes, com uma notinha vagabunda de Twitter que fez o Comandante Chefe da BM, o Sr. Governador do Estado expressando solidariedade e estendendo abraço as famílias…

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Solidariedade? Cara de pau tem limites… solidariedade? O Sr. tem que levantar dessa cadeira fofa, dessa sala quente pelo ar condicionado, ir a frente, na rua, na Paulino Azurenha, no frio de 4 graus e conversar com os praças, ver in loco, agir de forma real e não via Twitter. Ir de encontro as famílias, abraçar de verdade, conversar, saber o que passa um brigadiano que age lá na ponta. Saber de verdade o que acontece e não pelo relato de um bunda fofa que passa o dia atras de uma mesa!!!

Sr. Governador, queremos mais, muito mais…. e pelo visto, pela amostra de seus 6 meses já se percebe que nem o minimo podemos esperar!

Desculpa por me afastar …

Antes de tudo, quero pedir desculpas a todos amigos por procurar afastar-me das discussões – políticas e as demais fazemos, como futebol – neste período que sucedeu as eleições presidenciais. Era preciso. Não só por questões pessoais, que é de conhecimento de todos, mas o momento exige que mais façamos reflexão do que falar. Contudo, a forma abrupta como se deu não fora a melhor opção. Creio que foi desrespeito com muitos amigos, e por isso renovo as desculpas.

Então. Afastado dos grandes debates – não só das redes – desde o fim do segundo turno das eleições presidenciais, acredito que é preciso. Uma ação muito necessária a todos que mesmo minimamente participaram de algum debate – intenso ou não – quanto ao tema “eleição presidencial”.

Primeiro por que a razão é obvia: Fazer a reflexão do motivo pelo qual nossa mensagem não se fez ser entendida. Independente das razões externas, das ferramentas usadas por outrem, é necessário fazer uma revisão para dentro, profunda e sinceramente, fazendo aplicar de forma cirúrgica as soluções que podem desagradar as “lideranças” mas são importantes para a sociedade. Ela espera de nós uma ação, uma reação. É isso vou fazendo aqui, com todos, com a discussão sadia, áspera mas respeitosa com todos.

O segundo – e não menos importante: O palco é dos vitoriosos. Mesmo que pessoalmente veja como um picadeiro. Se respeito meu adversário na minha vitória, é evidente que preciso também respeitar na minha derrota. É preciso deixar-los comemorar, fazer sua montagem de equipe e governo. Eles

A crítica tem razão – é necessária – de existir, pois nós representamos um projeto antagônico ao vencedor. Só peço, nessas curtas frases, é que os companheiros o façam com conteúdo e não como se tem visto, se queixando por razões menores, parecendo o “Kiko”, que conta tudo para sua mãe. Isso anima os adversários, e substanciou -E MUITO – o outro lado.

Por fim, mais uma vez peço desculpas. Vou compartilhar os ocorridos desde o período antes do primeiro turno e vou expor como sempre, as análises e impressões acerca dos acontecimentos últimos, inclusive a pena que sinto de Bolsonaro. Sim, sinto pena desse pobre coitado. Mas isso vem a seguir.

Um grande abraço e vamos em frente!
Boa Luta!